Se os pets jovens já demandam responsabilidades no dia a dia, os animais de estimação mais velhos precisam de ainda mais cuidado. Veja como fazer isso!
Assim como os idosos, que precisam de cuidados especiais conforme envelhecem, os animais de estimação mais velhos também precisam de atenção extra. Como sabemos, isso acontece porque seus sentidos começam a mudar e enfraquecer.
Felizmente, os pets conseguem viver por mais tempo atualmente, porque existem mais e melhores opções de tratamentos e medicamentos, devido ao avanço na medicina veterinária. Consequentemente, o cuidado que os donos possuem com os animais de estimação também melhorou.
Sendo assim, hoje as pessoas sabem cuidar melhor dos animais idosos, investindo em uma série de atitudes que melhoram a condição de vida do pet. Se você quer que o seu amigo tenha uma boa e longa vida, vem conferir nossas dicas para isso!
Quando podemos considerar que um animal é idoso?
Para saber identificar quando seu animal de estimação está se tornando idoso e começar a redobrar os cuidados, leve essas informações em consideração:
O tempo médio de vida de cães fica geralmente entre 11 e 15 anos, já dos gatos é entre 15 e 18 anos. Porém, esse tempo pode ser bem maior, dependendo de raça e demais características. Por exemplo, o maior tempo de vida registrado em um felino é de 34 anos, enquanto de cães é de 29 anos.
Mas, quando começam os anos de velhice? Popularmente, cães e gatos são considerados idosos a partir dos 7 anos de vida. No entanto, esse é apenas um número aproximado. No caso dos cachorros, por exemplo, isso vai depender do seu porte.
Veja bem: os cães pequenos e que pesam até 10 quilos podem ser considerados idosos aos 7 ou 8 anos. Mas, os cães maiores, que chegam a pesar entre 26 e 45 quilos, são considerados “senhores” mais rápido, aos 5 anos.
Além disso, existem outras formas de saber que o seu animalzinho está envelhecendo. Alguns sinais ficarão bem visíveis, como: menos energia, menos tempo brincando, desinteresse pelos brinquedos, mais tempo dormindo e aparecimento de pelos brancos no rosto e pelo corpo.
De mesmo modo, o pet também pode apresentar perda de visão, apetite, audição, demonstrar confusão mental, como esquecimentos e, por fim, também podem acontecer acidentes com urina e defecação dentro de casa.
Nesse sentido, o ideal é manter-se atento para identificar esses sintomas e, acima de tudo, ter paciência com o seu amigo que está envelhecendo.
7 cuidados com animais de estimação mais velhos
Agora que você aprendeu a identificar a idade e os sinais de velhice do seu amigo, vamos apresentar as principais dicas de cuidados com animais de estimação mais velhos. Esses cuidados são importantes para eles terem uma velhice tranquila, confortável e segura.
Até porque, com a idade avançada os animais tendem a desenvolver doenças, condições físicas e emocionais que demandam mais atenção, caso contrário, ele irá sofrer e seu tempo de vida será mais curto.
Quer ajudar o seu animalzinho a viver feliz e tranquilo? Confira as dicas!
1. Consultar o veterinário com mais frequência
A primeira e principal dica é sobre o aumento das visitas ao veterinário. Porque como falamos no tópico anterior, fica mais fácil contrair doenças e desenvolver condições em uma idade mais avançada.
Doenças como câncer, problemas cardíacos, na coluna, doenças renais, do trato urinário, hepáticas, diabetes e problemas nas articulações são mais comuns na velhice dos animais.
Sem falar que, as vacinas precisam estar em dia para evitar que o animal contraia doenças e parasitas. Também nesta idade, os pets podem apresentar problemas de saúde bucal, que afetarão sua alimentação.
Portanto, tudo isso pode (e deve) ser controlado e evitado pelo veterinário. O ideal é consultar com seu animal de estimação duas vezes ao ano, podendo aumentar dependendo da condição do seu amigo.
Essa atitude permite diagnosticar doenças com antecedência, garantindo um tratamento com mais eficiência e ajudando a diminuir o sofrimento do gato ou cachorro.
2. Adaptar o ambiente
Como o pet ficará mais debilitado e com menos energia, será difícil para ele acessar pontos específicos da casa do qual ele gostava. Para ajudá-lo, você pode adaptar o ambiente de acordo com a capacidade de mobilidade e visão dele.
Por exemplo, adapte o acesso aos comedouros e bebedouros, deixando-os na altura que o seu amigo consegue alcançar. Aliás, existem produtos que podem ajudar nessa adaptação, como tapetes antiderrapantes, rampas ou escadas de acesso, potes mais altos, etc.
De mesmo modo, também pense na segurança deles, tampando piscinas, evitando o acesso a ruas e a lugares perigosos. Além disso, evite mudar móveis e objetos de lugar. Isso pode provocar confusão e estresse no seu amigo, que achará mais difícil se achar em casa.
3. Adaptar a alimentação
Outro fator muito importante do cuidado com animais de estimação mais velhos é a alimentação, indispensável para melhorar a disposição do pet e sua saúde como um todo.
Para isso, aposte em uma ração rica em nutrientes, proteínas e minerais. Invista também em comidas de fácil digestão, pois, nessa idade os gatos e cães possuem metabolismo mais lento.
Nesse sentido, o veterinário pode ajudar a administrar a melhor dieta, de acordo com as necessidades do seu animalzinho. Ele é a pessoa ideal para fazer isso, porque saberá com exatidão quais são as deficiências e o melhor tratamento para o seu amigo.
4. Acompanhe o ritmo dele
Como sabemos, animais de estimação mais velhos não possuem mais o mesmo fôlego e disposição da juventude. Por isso, não fique chateado se ele não mostrar mais tando interesse pelas atividades, ou se ele logo se cansar. Uma coisa que pode ajudar, inclusive, é adequar as brincadeiras ao nível de energia dele.
Além de ter paciência com seu ritmo, é preciso evitar dar broncas e castigos, pois, sua mente já não é mais a mesma, portanto, esse comportamento não faz sentido e só irá estressar o animal.
5. Atenção ao peso e ajude com exercícios
Como os animais de estimação mais velhos não se movem mais como antes, é comum que comecem a acumular peso, o que pode ser prejudicial para sua saúde. Isso porque a idade faz com que os músculos, o equilíbrio e os movimentos sejam afetados.
Com isso, se faz necessário ajudar o seu amigo a se exercitar, de forma que não seja cansativo demais para ele. Caminhadas não muito longas, mas diárias, são perfeitas. Isso pode, inclusive, ajudar seu amigo a recuperar a força e a flexibilidade para se mover com mais conforto, além de aliviar dores.
6. Atenção para a temperatura
Outro cuidado importante com animais de estimação mais velhos é a temperatura. Eles ficam ainda mais sensíveis a climas muito frios ou muito quentes, portanto, mantenha sua casinha e/ou cama em lugares arejados e sem sol no verão e lugares protegidos no inverno.
7. Redobre carinho e atenção
Por último, mas tão importante quanto: aproveite esses momentos para dar muito amor e carinho ao seu pet. Se você tiver um cachorro, saiba que é comum desenvolver ansiedade por ficar longe do dono, por isso, dê atenção a ele sempre que puder.
Além disso, nos momentos em que acontecer acidentes, como fazer as necessidades no lugar errado, busque ser firme sem brigar. A paciência é o ato de maior carinho com a situação do seu amigo. Aliás, é nesse momento que eles mais precisam do nosso amor e apoio.
Para concluir, reforçamos a necessidade de ter o acompanhamento do veterinário em todas as situações que seu pet precisar. Animais de estimação mais velhos podem viver saudáveis e por muito tempo, quando são bem cuidados.
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